domingo, 21 de setembro de 2014

Texto da Martha Medeiros publicado na Revista O Globo

Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso épossível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional emulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana,vou ao supermercado algumas vezes por semana, decido o cardápio das refeições, telefono para minha mãe, para minha sogra, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, faço revisões no dentista, mamografia, faço academia, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço escova toda semana - e as unhas! E, entre uma coisa e outra, leio livros. Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic. Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres. Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero. Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros. Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho. Você não é Nossa Senhora. Você é, humildemente, uma mulher. E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo. Tempo para fazer nada. Tempo para fazer tudo. Tempo para dançar sozinha na sala. Tempo para bisbilhotar uma loja de discos. Tempo para sumir dois dias com seu amor. Três dias. Cinco dias! Tempo para uma massagem. Tempo para ver a novela. Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza. Tempo para fazer um trabalho voluntário. Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto. Tempo para conhecer outras pessoas. Voltar a estudar. Para engravidar. Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado. Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir. Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal. Existir, a que será que se destina? Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra. A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem. Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si. Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo! Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente. Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela. Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C. Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores. E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.


Martha Medeiros

Desabafo de uma mulher moderna - Crônica

São 6h00. O despertador canta de galo e eu não tenho forças nem para atirá-lo contra a parede. Estou tão cansada, não queria ter que trabalhar hoje. Quero ficar em casa, cozinhando, ouvindo música, cantarolando, até.
Se tivesse filhos, gastaria a manhã brincando com eles, se tivesse cachorros, passeando pelas redondezas. Aquário? Olhando os peixinhos nadarem. Espaço? Fazendo alongamento. Leite condensado? Brigadeiro...
Tudo menos sair da cama, engatar uma primeira e colocar o cérebro pra funcionar.
Gostaria de saber quem foi a mentecapta, a matriz das feministas que teve a infeliz idéia de reivindicar direitos à mulher e por quê ela fez isso conosco que nascemos depois dela.
Estava tudo tão bom no tempo das nossas avós, elas passavam o dia a bordar, trocar receitas com as amigas, ensinando-se mutuamente segredos de molhos temperos, de remédios caseiros, lendo bons livros das bibliotecas, dos maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando flores, colhendo legumes das hortas, educando as crianças, freqüentando saraus, a vida era um grande curso de artesanato, medicina alternativa e culinária.
Aí vem uma “fulaninha” qualquer, que não gostava de sutiã nem tão pouco de espartilho, e contamina as várias outras rebeldes inconseqüentes com idéias mirabolantes sobre "vamos conquistar o nosso espaço". Que espaço, minha filha???!!!!!
Você já tinha a casa inteira, o bairro todo, o mundo aos seus pés. Detinha o domínio completo sobre os homens, eles dependiam de você para comer, vestir, e se exibir para os amigos, que raio de direitos requerer?
Agora eles estão aí, todos confusos, não sabem mais que papéis desempenhar na sociedade, fugindo de nós como o diabo foge da cruz.
Essa brincadeira de vocês acabou é nos enchendo de deveres, isso sim. E nos lançando no calabouço da solteirice aguda.
Antigamente, os casamentos duravam para sempre, tripla jornada era coisa do Bernard do vôlei - e olhe lá, porque naquela época não existia Bernard do vôlei.
Por quê, me digam por quê, um sexo que tinha tudo do bom e do melhor, que só precisava ser frágil, foi se meter a competir com o macharedo? Olha o tamanho do bíceps deles, e olha o tamanho do nosso. Tava na cara que isso não ia dar certo!!!
Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de fazer escova, maquiar, passar hidratantes, escolher que roupa vestir, e que sapatos, acessórios usar. Que perfume combina com meu humor, nem de ter que sair correndo. Ficar engarrafada, correr risco de ser assaltada, de morrer atropelada, passar o dia reta na frente do computador, resolvendo problemas. Somos fiscalizadas e cobradas por nós mesmas a estar sempre em forma, sem estrias, depiladas, sorridentes, cheirosas, unhas feitas, sem falar no currículo impecável, recheado de mestrados, doutorados, pós-doutorados e especializações (ufffffffffffffffffff!!!!!!!)...
Viramos super mulheres, continuamos a ganhar menos do que eles, lavar, passar, cozinhar e cuidar dos filhos da mesma forma. E ainda temos que dividir as despesas da casa. Não era muito melhor ter ficado fazendo tricô na cadeira do balanço?
Chega, eu quero alguém que pague as minhas contas, abra a porta para eu passar, puxe a cadeira para eu sentar, me mande flores com cartões cheios de poesia, faça serenatas na minha janela (ai, meu Deus, já são 6:30h, tenho que levantar!), e tem mais, que chegue do trabalho, sente no meu sofá, e diga "meu bem, me traz uma dose de café, por favor?".
Descobri que nasci para servir.
Vocês pensam que eu to ironizando????? To falando sério!!!!!!!! Estou abdicando do meu posto de mulher moderna... Troco pelo da Amélia, na boa. Alguém se habilita?

(Autora desconhecida)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Eu me rendo, por Danuza Leão


Eu me rendo, por Danuza Leão.

Quantas mentiras nos contaram; foram tantas, que a gente bem cedo começa a acreditar e, ainda por cima, a se achar culpada por ser burra, incompetente e sem condições de fazer da vida uma sucessão de vitórias e felicidades. 

Uma das mentiras: 
É a que nós, mulheres, podemos conciliar perfeitamente as funções de mãe, esposa, companheira e amante, e ainda por cima ter uma carreira profissional brilhante. 

É muito simples: não podemos. 

Não podemos; quando você se dedica de corpo e alma a seu filho recém-nascido, que na hora certa de mamar dorme e que à noite, quando devia estar dormindo, chora com fome, não consegue estar bem sexy quando o marido chega, para cumprir um dos papéis considerados obrigatórios na trajetória de uma mulher moderna: a de amante. 

Aliás, nem a de companheira; quem vai conseguir trocar uma idéia sobre a poluição da Baía de Guanabara se saiu do trabalho e passou no supermercado rapidinho para comprar uma massa e um molho já pronto para resolver o jantar, e ainda por cima está deprimida porque não teve tempo de fazer uma escova? 

Mas as revistas femininas estão aí, querendo convencer as mulheres - e os maridos - de que um peixinho com ervas no forno com uma batatinha cozida al dente, acompanhado por uma salada e um vinhozinho branco é facílimo de fazer - sem esquecer as flores e as velas acesas, claro, e com isso o casamento continuar tendo aquele toque 
de glamour fun-da-men-tal para que dure por muitos e muitos anos. 

Ah, quanta mentira! 

Outra grande, diz respeito à mulher que trabalha; não a que faz de conta que trabalha, mas a que trabalha mesmo. No começo, ela até tenta se vestir no capricho, usar sapato de salto e estar sempre maquiada; mas cedo se vão as ilusões. Entre em qualquer local de trabalho pelas 4 da tarde e vai ver um bando de mulheres maltratadas, 
com o cabelo horrendo, a cara lavada, e sem um pingo do glamour - aquele - das executivas da Madison. 

Dizem que o trabalho enobrece, o que pode até ser verdade. Mas ele também envelhece, destrói e enruga a pele, e quando se percebe a guerra já está perdida. 

Não adianta: uma mulher glamourosa e pronta a fazer todos os charmes - aqueles que enlouquecem os homens - precisa, fundamentalmente, de duas coisas: tempo e dinheiro. 

Tempo para hidratar os cabelos, lembrar de tomar seus 37 radicais livres, tempo para ir à hidroginástica, para ter uma massagista tailandesa e um acupunturista que a relaxe; tempo para fazer musculação, alongamento, comprar uma sandália nova para o verão, fazer as unhas, depilação; e dinheiro para tudo isso e ainda para pagar uma excelente empregada - o que também custa dinheiro. 

É muito interessante a imagem da mulher que depois do expediente vai ao toalete - um toalete cuja luz é insuportavelmente branca e fria, retoca a maquiagem, coloca os brincos, põe a meia preta que está na bolsa desde de manhã e vai, alegremente, para uma happy hour. 

Aliás, se as empresas trocassem a iluminação de seus elevadores e de seus banheiros por lâmpadas âmbar, os índices de produtividade iriam ao infinito; não há auto-estima feminina que resista quando elas se olham nos espelhos desses recintos. 

Felizes são as mulheres que têm cinco minutos - só cinco - para decidir a roupa que vão usar no trabalho; na luta contra o relógio o uniforme termina sendo preto ou bege, para que tudo combine sem que um só minuto seja perdido. 

Mas tem as outras, com filhos já crescidos: essas, quando chegam em casa, têm que conversar com as crianças, perguntar como foi o dia na escola, procurar entender por que elas estão agressivas, por que o rendimento escolar está baixo.

E ainda tem as outras que, com ou sem filhos, ainda têm um namorado que apronta, e sem o qual elas acham que não conseguem viver . Segundo um conhecedor da alma humana, só existem três coisas sem as quais não se pode viver: ar, água e pão. 

Convenhamos que é difícil ser uma mulher de verdade; impossível, eu diria. 

Parabéns para quem consegue fingir tudo isso...

O galão d'água - por Martha Medeiros

O galão d’água - MARTHA MEDEIROS

ZERO HORA - 14/09


Reproduzo o relato que minha filha recebeu pelo whatsapp de uma garota brasileira que mora no Japão: Ontem veio um homem aqui e deixou um galão dágua na frente da minha porta. Disse que durante a madrugada eles fariam uma vistoria nos encanamentos de água do bairro e por isso estavam passando para avisar, deixar o galão e pedir desculpas por terem que desligar o registro de água por algumas horas.

Eu disse para ele que não precisava deixar a água, afinal, estaríamos dormindo nesse horário, mas ele respondeu: Você paga suas contas todos os meses e nós temos obrigação de não deixar você sem água nem por um minuto. E ainda disse: Se precisar de mais, pode pedir. E assim seguiu a distribuir nas outras casas. Durante a madrugada, olhei pela janela e havia um grupo trabalhando nas ruas em silêncio. Hoje vieram novamente, casa por casa, só para agradecer.

Pois é. Não é assim que deveria ser tudo na vida? Decência, responsabilidade e educação: por que é tão raro, tão complicado? A simplicidade da cena: um galão d’água deixado de porta em porta para o caso de os moradores terem alguma eventual necessidade às duas horas da manhã, às três horas da manhã.

Não é caridade, e sim direito do cidadão que paga taxas e impostos. Eu não deveria me comover com isso, mas me comovo, porque a gente cumpre com os compromissos como qualquer japonês, qualquer sueco, qualquer canadense, mas onde está a contrapartida?

Acho que isso explica nossa desesperança de que uma eleição mude alguma coisa. Já não acreditamos que um candidato consiga não se deixar corromper pelo poder, que possa governar sem dever favores para outros partidos, que solucione as mazelas do povo em detrimento das negociatas de gabinete. Política passou a ter um sentido desvirtuado.

Ninguém obriga um homem ou uma mulher a se candidatar a um cargo público. Se ele se oferece para a missão de governar, deveria fazer isso unicamente por seu espírito altruísta. Mas soa como piada. Altruísmo na política brasileira? Tem graça.

Um galão d’água na porta. Um serviço de atendimento ao consumidor que funcione de forma fácil. Um policial em cada esquina. Nota fiscal entregue em todas as transações comerciais. Lixeiras por toda parte. Ruas bem sinalizadas. Transporte farto, barato e que cumpra horários. Hospitais com vagas dia e noite. Escolas eficientes. Confiança em vez de burocracia. Sinceridade em vez de enrolação. Agilidade em vez de empurrar com a barriga. Se todo mundo concorda que é assim que tem que ser, por que não acontece, quem emperra?

Não é só culpa de quem governa, mas dos governados também. Viciados em retórica, seduzidos por vantagens exclusivas e não coletivas, sempre nos perguntando “como posso faturar com essa situação?”, não permitimos que o Brasil se moralize e avance.

Galão d’água na porta de casa? Só com um troquinho por fora, meu irmão.

domingo, 1 de junho de 2014

Exercícios sobre Período Composto por Subordinação

2. Reescreva a frase, transformando o termo (substantivo) destacado em oração subordinada substantiva. Faça apenas as modificações necessárias,
a. É fundamental o aproveitamento científico do lixo.
b. O major exigia obediência ao horário.
c. O inquilino não aceitou o aumento do aluguel.
d. O pai insistia no castigo ao filho.
e. Nosso receio era a chuva na hora do churrasco
f. Minha expectativa era a devolução dos livros emprestados.
g. Renato estava ansioso pelo conserto da torneira
h. Não estávamos convencidos da superioridade dos portugueses sobre os índios.
i. Só esperávamos uma coisa: a chegada do aniversariante.
j. Soube apenas agora do acidente com o trem.
l. Ele estava certo da falha do avião.
 
 
3. Classifique as orações destacadas em subjetivas e objetivas diretas.
a. Acredita-se que a minhoca é ótima para o solo.
b. Ninguém podia dizer que acertara o teste.
c. O empresário ignorava que os empregados estavam em greve.
d. Não podíamos dizer que os pedestres eram bem-educados no trânsito.
e. Foi resolvido que o jogador não entraria em campo.
f. Os professores verificaram que as notas foram misteriosamente alteradas.
g. Não soubemos por que a criança se recusava a tomar leite.
h. Ficou provado que a soja poderia substituir a carne.
i. Todos queriam que o filme fosse passado na hora da aula.
 
 
4. Classifique as orações substantivas destacadas em objetivas indiretas e completivas nominais.
a. Ofereceram o livro a quem obteve melhor nota.
b. A família insistia em que a criança fosse internada.
c. Impediram o vereador de que recebesse a contribuição ilegal.
d. Lembrava-se de que aquela era uma caneta importada.
e. Minha avó, na sua fé, acendia velas para quem precisasse.
f. Estava convicto de que eu não terminaria o namoro.
g. Os produtores do programa de televisão tinham a firme certeza de que os telespectadores gostariam das piadas.
 
 
5. Sublinhe os verbos, separe as orações e classifique-as. Classifique também o período.
 
Em todas as frases ocorre período composto
OP=Oração principal
 
a. Eu pedi que ele me deixasse em paz.
b. A cura do paciente dependia de que ele aceitasse o difícil tratamento.
c. O povo estava esperançoso de que a nova medida econômica amenizasse os seus problemas
d. É importante que os representantes políticos tenham consciência de sua missão.
e. A grande tristeza da mãe foi que os filhos a colocaram num asilo.
f. Não sei quanto me custara esse favor.
g. Tenho certeza de que será recompensado por esse ato generoso.
h. Ninguém sabe se ele voltara para o Brasil.
i. O desejo de todos era um só um: que tudo se resolvesse sem agitação.
j. Perguntou-me apenas onde eu morava.
 
 
6. Das orações subordinadas substantivas analisadas no exercício anterior, somente duas não são introduzidas por conjunção integrante, mas por pronomes. Identifique-as.

Exercícios sobre Período Composto por Coordenação

1. Sublinhe os verbos e classifique os períodos em simples ou compostos.

a. Amanheceu. Vimos os primeiros raios solares enquanto caminhávamos na areia. A brisa do mar ainda era fria quando acordamos do sonho.
b. Lenon casou-se pela segunda vez. Ela era japonesa, inteligente, artista plástica e vivia nos Estados Unidos.

2. Transforme os períodos simples em períodos compostos, acrescentando as conjunções coordenativas adequadas. Depois, classifique as orações.

a. Vinícius de Moraes já morreu. Não morreram seus poemas e músicas. Sua criação artística e eterna.
b. Faltava dinheiro para o lazer. O jeito era participar da pelada aos domingos.
c. Observei o comentário do diretor. Percebi o meu engano.
d. Olhou-me duramente. Foi-se embora.
e. O marceneiro chegou. Começou o serviço.

3. Sublinhe os verbos, identifique as conjunções, separe as orações e classifique-as em coordenadas assindéticas e coordenadas sindéticas.

a. As autoridades pedem rigor e exigem a fiscalização dos maus comerciantes.
b. A personagem saiu do quarto, escondeu as lágrimas, saiu pela porta dos fundos.
c. Não beba muito que faz mal.
d. A paciência do pedestre esgotou-se e começou a confusão.
e. Ela sorriu carinhosamente e passou a mão nos cabelos do neto.
f. A seleção feminina de basquete estava preparada, mas perdeu a partida.

4. Separe e classifique as orações dos períodos abaixo.

a. Um número cada vez maior de animais de estimação contrai câncer e poucos veterinários oferecem tratamento para a doença.
b. A fumaça do cigarro faz mal, também, às pessoas não-fumantes e prejudica a saúde dos animais domésticos.
c. A Constituição brasileira assegura direitos iguais a todos os cidadãos, entretanto isso não ocorre de fato: ora as mulheres recebem salários inferiores aos dos homens, ora os negros são inferiorizados.
d. O velho ônibus esperava o embarque dos alunos, a maioria chegou atrasada; logo, o motorista irritou-se.
e. As revistas semanais contavam a história do jovem assaltante, mas não denunciavam a sua ligação com os policiais.
f. Houve medidas econômicas muito radicais, por conseguinte não agradaram à população.
g. Trabalhou muito, portanto estava cansado.
h. Eu considerava a história boa, mas não poderia avaliá-la melhor, pois me faltava tempo.

Exercícios de Ortografia


1) As palavras a seguir são de origem árabe, tupi ou africana. Complete-as adequadamente com J ou G.
alfor__e can__ica __enipapo __iboia pa__é
bi__u acara__é berin__ela __irau
 
2) Reesceva as palavras a seguir, completando-as adequandamete com G ou J.
gran__ear gor__eta a__iotagem sar__eta a__ilidade
no__eira linso__eiro ferru__inoso en__essar mar__ear
lambu__em vare__ista en__eitrado varti__inoso
3) Em cada uma das sequências a seguir, há apenas uma palavra que é grifada com CH. Identifique-as.
A) en__aqueca - me__erico - capi__aba - almo__arife - mo__ileiro
B) __u__u - ve__ame - __ampu - __areta - __ará
C) __arope - pra__e - pe__in__a - me__er - lu__ação
D) pi__ação - repu__o - fa__inha - __ará encai__e
E) frou__o - oalá - en__urrada - pu__ar - en__cimento
4) Reescreva as frases a seguir, completando-as com MAL ou MAU, conforme convier. Na dúvida, adote esta regra prática:
MAL é oposto de bem; MAU é oposto de bom
A) O jogador caiu de ____ jeito.
B) Hoje me levantei ____-humorado.
C)Ele é ____-educado e ____criado.
d) O muro ruiu, porque foi ____ construído.
5) Considerando que se emprega S nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos, reescreva as frases a
seguir, completando-as adequadamente com os verbos indicados entre parênteses.
A) Se vocês _________, podem sair para o recreio agora. (querer)
B)Ele não __________ ficar para jantar, porque já tinha um compromisso. (querer)
C) Não seria melhor se nós __________ o estoque agora e depois fôssemos almoçar? (repor)
D) Se você __________ a mesa enquanto eu preparo os sanduíches, poderemos lanchar imediatamente. (pôr)
6) Empregue uma das formas indicadas entre parênteses :
A) Sejam educados! Usem de ____________ (descrição/discrição)
B) A empresa ganhou uma soma __________ em lazer para seus funcionários. (vultuosa/vultosa)
C) Em minha última viagem à costa brasileira, a ____________ do navio em Salvador permitiu que se prolongasse nossa ____________ naquela magnífica cidade. (estadia/estada)
D) O governo ____________ os direitos políticos de muitos deputados. (cassou/caçou)
E) Felizmente, os ladrões foram apanhados em ____________. (flagrante/fragrante)
F) Pedro trabalha na _____________ de secos e molhados.(cessão/sessão/seção)
G) Gosto de ir ao cinema na ____________ das dez. (cessão/sessão/seção)
H) Palmas para o nadador que acaba de _____________ e já acena para o público. (emergir/imergir)
I) O motoqueiro _____________ as lei de trânsito e o guarda ____________ a ele uma multa bem pesada. ( infringiu/infligiu )
J) Meu advogado vai impetrar -____________ de segurança conta a União. ( mandato/mandado )

sábado, 31 de maio de 2014

Exercícios sobre Adjetivos


1- Leia atentamente o trecho seguinte. Retire dele todos os substantivos. Em seguida, caracterize-os com três adjetivos bem originais.
" Meu pai me trouxe uma fotografia dizendo-me retrato do mar. Mas junto não veio o vento nem o cheiro, menos ainda o canto."
(Bartolomeu Campos Queirós)


2- Dos textos seguintes, destaque apenas os adjetivos.
a) "Aroma complexo, penetrante e persistente, sabor agridoce, equilibrado e elegante: assim pode ser descrito o aceto balsâmico, uma das maiores contribuições da Itália à boa mesa universal."
(Gula, n. 91, maio 2000, p. 59.)

b) "Gostava da fórmula, achava-a engenhosa, compendiosa e eloqüente, além de verdadeira e profunda."
(Machado de Assis)

c) "Uma moça bonita de olhar agateado deixou em pedaços o meu coração"
(Alceu Valença)

d) "Enquanto os homens exercem seus podres poderes. Motos e fuscas avançam os sinais vermelhos".
(Caetano Veloso)

3- Substitua as expressões em destaque por adjetivos, fazendo as adaptações necessárias.
a) O espetáculo pirotécnico foi uma maravilha!
b) Quem viu o acidente diz que a cena foi um horror.
c) Ainda não percebi se este chiclete tem sabor.
d) Neste ano, o inverno veio com rigor.
e) E difícil conviver com pessoas que têm preconceito.
f) Algumas empresas têm mais poder que as próprias instituições governamentais.

4- Substitua as expressões em destaque por seus adjetivos correspondentes. Atenção ao grau superlativo!
a) O trem-bala japonês é hiperveloz.
b) O problema que ela está enfrentando é muito comum.
c) A noiva, durante a cerimônia, estava superfeliz.
d) Desde pequenos eles são muito amigos.

5- Substitua a expressão em destaque por seu adjetivo correspondente.
a) "Minha mãe costurou meu desejo em fantasia de carnaval."
b) O viajante guiava-se pelo relógio de sol. À noite, pela claridade da lua.
c) "Veio, com o delírio da febre, o primeiro marinheiro."

6- Substitua as orações em destaque por adjetivos. Atenção à acentuação dos paroxítonos!
a) O médico preencheu o formulário com uma letra que não se consegue ler.
b) A atriz usava um perfume que não se consegue esquecer.
c) Vai entrar em cartaz um filme que não se pode perder.

7- Dê o adjetivo pátrio correspondente a:
a) Bélgica
b) Equador
c) Guatemala
d) Florianópolis
e) Tocantins
f) Petrópolis
g) Moscou

8- Dê o adjetivo correspondente a:
a) abdômen
b) baço
c) cabeça
d) crânio
e) dedo
f) nariz
g) olho
h) osso
i) pescoço
j) pulmão
k) rim
l) boi
m) cabra
n) cão
o) chuva
r) rio

9- Escreva as frases no plural:
a) O tabelião cortês falou com o escrivão cruel.
b) O cidadão fiel usava blusa amarelo escura.
c) O guarda-noturno usava temo azul marinho e camisa verde-esmeralda.
d) Deixou, no guarda-roupa, o temo azul-escuro e a gravata cinza.

10- Escreva no feminino:
a) padrinho honesto
b) cavalheiro cortês
c) cirurgião espanhol
d) cônsul impostor
e) governador anterior

11- Escreva no plural:
a) doença psicossomática
b) conflito sino-russo-americano
c) camisa verde-clara
d) blusa amarelo-escura
e) literatura luso-brasileira
f) camisa verde-garrafa
g) sapato marrom-café
h) temo azul-marinho
i) menino surdo-mudo
j) cortina vermelho-sangue
I) blusa amarelo-dourada
m) blusa gelo
n) camisa laranja
o) camisa alaranjada

12- Com relação ao texto abaixo:
a) identifique a que classe gramatical pertence a palavra paciente nas duas ocorrências;
b) dê o significado de paciente nas duas ocorrências.
" A rotina de um paciente dentro de um hospital não é fácil. Ele passa horas sendo observado, apalpado, espetado e carregado de um equipamento de exame para outro. Só sendo muito paciente mesmo."
(Superinteressanre, fev. 2000, p. 52.)

13- Substitua a expressão destacada por uma única palavra.
a) Tomou um café muito amargo.
b) Era um costume muito antigo.
c) Achou a atitude muito benéfica.
d) Era um dia muito frio.
e) Era uma pessoa muito séria.
f) Tomou uma atitude de criança.

 

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O barulho da carroça

Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.

Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:

- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:

- Estou ouvindo um barulho de carroça.

- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia ...

Perguntei ao meu pai:

- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?

- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho.

Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...

Vaso de flores

Uma flor no vaso
Olha o dia inteiro
Da sua janela
Para o canteiro.

Todas as amigas
Vivem no jardim,
Só ela no vaso,
Solitária assim.

(Hayim Nachman Bialik)

terça-feira, 22 de abril de 2014

Atividade para a Turma 21, de Literatura

Ler sobre o autor José de Alencar e sobre seus dois romances “Senhora” e “Iracema” (páginas 78-83) e responder as atividades das páginas 81; 84-85. Podem fazer individualmente ou em duplas/trios. A atividade será entregue até dia 28 de abril. (O presidente de turma pode recolher todos os trabalhos e deixar no escaninho.) Professora Fernanda









Atividade para a Turma 21, de Português

Fazer as atividades sobre os substantivos números 2, 3, 4, 6 (páginas 250-251), 1, 2, 3, 4, 5 (página 255), 2, 3, 5, 6, 7 (página 260), 2, 3 (página 262). Podem fazer individualmente ou em duplas/trios. A atividade será entregue até dia 28 de abril. (O presidente de turma pode recolher todos os trabalhos e deixar no escaninho.) Professora Fernanda








Atividade para a Turma 12, de Literatura

Ler o conto “A partida” (páginas 31-33) e responder as atividades de 1 ao 5 (páginas 33-34). Podem fazer individualmente ou em duplas. A atividade será entregue até dia 28 de abril. (O presidente de turma pode recolher todos os trabalhos e deixar no escaninho.) Professora Fernanda





O copo de água

O COPO DE ÁGUA Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão. Levantou um copo com água e perguntou à platéia: - Quanto você...