domingo, 24 de março de 2019

O copo de água


O COPO DE ÁGUA
Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão.
Levantou um copo com água e perguntou à platéia:
- Quanto vocês acham que pesa este copo d’água?
As respostas variaram entre 20 g e 500 g.
O conferencista, então, comentou:
- Não importa o peso absoluto. Depende de quanto tempo vou segurá-lo. Se o seguro por um minuto, tudo bem. Se o seguro durante um hora, terei dor no braço. Se o seguro durante um dia inteiro, você terá que chamar uma ambulância para mim. O peso é exatamente o mesmo, mas quanto mais tempo passo segurando-o, mais pesado vai ficando.

- Se carregamos nossos pesos o tempo todo, mais cedo ou mais tarde não seremos mais capazes de continuar, pois a carga vai se tornando cada vez mais pesada.

É preciso largar o copo e descansar um pouco antes de segurá-lo novamente. Temos que deixar a carga de lado, periodicamente. Isto alivia e nos torna capazes de continuar.

Portanto, antes de você voltar para casa, deixe o peso do trabalho num canto. Não o carregue para casa. Você poderá recolhê-lo amanhã.

A vida é curta, aproveite-a!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

O mestre e a vaquinha


O mestre e a vaquinha

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu discípulo quando avistou um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma visita.
Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Aproximou-se do pai daquela família e perguntou:
- Neste lugar não há pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha já bem velhinha, que ainda nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos. O que sobra, usamos para fazer queijo e coalhada para o nosso consumo e assim vamos vivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por um momento, e se despediu. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
- Aprendiz, vamos levar a vaquinha.
O jovem arregalou os olhos de espanto e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família.
O mestre insistiu:
- Vamos levá-la. Preciso mais dela do que eles.
Então, respeitando o mestre, o aprendiz, cumpriu a ordem. Amarrou a vaquinha e a levaram.

Um belo dia o jovem resolveu voltar àquele mesmo lugar para contar o que fez, pedir perdão e ajudá-los. Quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e crianças brincando no jardim. Ficou desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático. Perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa e viu a mesma família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor, o dono da vaquinha:
- Como o senhor melhorou este sítio e construiu uma vida próspera?
E o senhor entusiasmado, respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha que desapareceu... Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos a prosperidade que seus olhos vislumbram agora.

"A adversidade desperta em nós capacidades que, em circunstâncias favoráveis estariam adormecidas". (Horácio)

Compartilhei esta conhecida história para que possamos refletir sobre a importância de abandonarmos as nossas zonas de conforto. A zona de conforto é o lugar dos acomodados e dos fracassados. Onde as pessoas não assumem riscos, não crescem, não conquistam. Se você quer ser um vencedor, saia já da zona de conforto.

Paz e Alegria,
Carlos Hilsdorf
Página Oficial: Carlos Hilsdorf

domingo, 18 de março de 2018

TEMA: A família contemporânea e a sua representação no Brasil

TEMA: A família contemporânea e a sua representação no Brasil

INSTRUÇÃO: Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo seguindo a norma padrão da língua portuguesa. Apresente proposta de intervenção ou ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Desenho da Laerte Coutinho

TEXTO II
Supremo reconhece união estável de homossexuais
Casais gays podem ter assegurados direitos, como pensão e herança. Em decisão unânime, ministros do STF defenderam os direitos de gays.
O Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, por unanimidade, nesta quinta-feira (5) a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres serão aplicadas aos casais gays. Com a mudança, o Supremo cria um precedente que pode ser seguido pelas outras instâncias da Justiça e pela administração pública.
FONTE:  http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011/05/supremo-reconhece-uniao-estavel-de-homossexuais.html (Acesso em 15/02/2018)

TEXTO III
O que é o Estatuto da Família?
O Estatuto da família é um projeto de lei (PL 6583/2013) que define regras e políticas públicas relacionadas à família. Segundo o texto apresentado na Câmara, o objetivo é proteger a família e possibilitar que sejam adotados programas e ações nesse sentido.
O projeto propõe a criação dos conselhos da família, que seriam órgãos responsáveis por tratar das políticas públicas para garantir a aplicação dos direitos das famílias. O projeto de lei segue em andamento na Câmara dos deputados.
O que diz o autor do projeto de lei?
O deputado federal responsável pelo projeto explicou que o texto do Estatuto foi elaborado com base no conceito de família que é previsto na Constituição Federal. Segundo o art. 226, §3º da CF, a família é a base da sociedade, formada pela união entre homem e mulher.
FONTE: https://www.todapolitica.com/estatuto-da-familia/ (Acesso em 15/02/2018)

TEXTO IV
Acompanhar e registrar as mudanças da família brasileira tem sido um grande desafio para o IBGE. O Censo de 2010 listou 19 laços de parentesco que se formaram, contra 11 em 2000. Os lares modernos somam 28,647 milhões, ou seja, 28.737 a mais que a formação clássica. O estudo concluiu que a família brasileira se multiplicou, deixando para trás o modelo convencional de casal com filhos. As combinações são as mais diversificadas possíveis e proporcionais ao desejo de encontrar a felicidade em uma relação a dois. A partir desse conceito, encontramos os casados que residem em casas separadas e as crianças que moram em duas casas diferentes; as famílias homoafetivas, que já representam 60 mil e são oficializadas do ponto de vista legal, e sendo a mulher representante de 53,8% dos lares nesse arranjo familiar; as mulheres que vivem sozinhas e representam cerca de 3,4 milhões em todo país; há ainda 3,5 milhões de homens na mesma situação; além das 10,197 milhões de famílias em que só há mãe ou pai; e tem ainda aquelas pessoas que dividem o mesmo teto, mas não têm nenhum laço familiar e se unem por uma conveniência financeira, apenas para dividir o aluguel, são os chamados “conviventes” e representam 400 mil lares.
FONTE: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2014/01/02/seculo-21-em-acao-novas-familiasconstroem-uma-sociedade-alternativa/ (Acesso em 15/02/2018)

TEXTO V
Novas configurações de família trazem desafios de lidar com realidades distintas e multiplicidade de amores
As configurações formadas por recasamentos, uniões homoafetivas, paternidade ou maternidade socioafetivas convivem com o modelo tradicional familiar.
(…)As famílias heterosssexuais também constroem ou reconstroem arranjos que fogem ao tradicional. A maior vantagem de toda essa mistura é, sem dúvida, o exercício da tolerância mútua, que deverá desaguar na ampliação da aceitação da diversidade na sociedade. “Os coleguinhas da escola passam a aceitar composições familiares diferentes das suas”, diz a psicanalista e pedagoga Cristina Silveira. Para ela, as dificuldades apresentadas por uma criança que é fruto de um casal heterossexual são parecidas com aquelas que vêm de um lar homoafetivo. “O importante mesmo é o amor. A formação de famílias diferentes das tradicionais e de lares homoafetivos são uma realidade e isso faz muito tempo. As pessoas estão dando um jeito de se adequar”, afirma.
Em qualquer caso, porém, se por um lado a nova realidade aumenta a tolerância com as diferenças e estimula a convivência com a diversidade, formar uma família equilibrada e saudável continua sendo um enorme desafio. “Com as novas configurações familiares, passam a existir uma multiplicidade de amores, de diversidade de comandos, de autoridade e de regras. Tudo isso cria novos problemas”, avisa a psicoterapeuta de família Cláudia Prates.
FONTE: http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/12/08/noticia_saudeplena,151574/novas-configuracoes-de-familia-trazem-desafios-de-lidar-com-realidades.shtml > (Acesso em 15/02/2018)

http://clubederedacao.com.br/tema-a-familia-contemporanea-e-a-sua-representacao-no-brasil/

O direito da mulher brasileira

O direito da mulher brasileira

Redação enviada há cerca de 2 anos por usuário anônimo.

Durante décadas a mulher brasileira vem lutando para a igualdade de gênero em todo o território nacional. Entretanto, apesar das conquistas que elas veem adquirindo, como a ‟ Lei Maria da penha″, que por sua vez relata contra a violência doméstica e familiar das mulheres, ainda há um número percentual muito grande de mulheres que sofrem de diversos tipos de violência. Sendo assim, é preciso analisar com preocupação a questão da persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira, exterminando com o aumento de vitimas e assegurando os seus direitos humanos.
Grande parte da população de mulheres brasileiras tem sido vitima de estupros. Isso ocorre devido, aos agressores acreditarem que por a mulher usar roupas curtas, elas estão provocando e causando desejos sexuais nesses indivíduos, no qual, pode levar os agressores á tomar atitudes violentas contra a mulher. Dessa forma, essas ações provoca um estado de revolta nas mulheres, agredindo a integridade física e moral delas.
Outro aspecto assustador que torna as mulheres a reivindicar e exigir cada vez mais por seus direitos é a violência física praticada por seus companheiros dentro de seu ambiente domiciliar. No qual elas são forçadas a ter relações sexuais, que por sua vez estar alienado pelo medo de negar e ser agredida.
Torna-se evidente, que é preciso uma reformulação na questão social contra a violência do gênero feminino para garantir os seus direitos e a segurança dessa população. Assim, cabe o Estado ampliar as fiscalizações e a punição desses agressores por meio de multas e trabalhos voluntários, conscientizando ao respeito. Dessa maneira a sociedade também deve contribuir e telefonarem para o ligue 180 em casos de denuncias contra a violência feminina. Com esses atos sendo estabelecidos podemos garantir a segurança e o direito das mulheres brasileiras.

Direito feminino: respeito e igualdade

Direito feminino: respeito e igualdade

Redação enviada há mais de 2 anos por Dudu

A violência contra as mulheres no mundo contemporâneo é uma realidade que necessita de mudanças urgentemente, visto que o número de atrocidades e injustiças com o sexo feminino é realmente assustador. Mas, como fazer essas mudanças acontecerem e as mulheres conseguirem o direito de serem respeitadas?
Inúmeros movimentos feministas foram feitos no ano de 2015 no Brasil, e isso foi muito importante, haja vista a repercussão gerada tanto nas redes sociais quanto nas ruas. Toda pessoa tem o direito de ser tratada com respeito e não ser humilhada, contudo, algumas pessoas não pensam assim, especialmente alguns homens que veem o sexo feminino como inferior e se acham com o direito de agredir as mulheres.
A Lei Maria da Penha foi uma conquista enorme à respeito dos direitos das mulheres e vem sendo extremamente importante para acabar com a agressão ao sexo feminino. Além da violência doméstica existem vários outros tipos, tais como a violência física, psicológica e até sexual, sendo este último com opiniões divergentes à respeito de quem seria a culpa: da vítima, pois estava com uma roupa curta ou do agressor.
Sendo assim, faz-se necessário uma intervenção do Estado com campanhas para conscientizar a população sobre o assunto e mostrar que todos têm direitos iguais e devem ser tratados com respeito. A escola também tem um papel muito importante nessa mudança, já que seu dever é formar os futuros adultos do nosso país, então, ela pode atuar a favor dessa causa mostrando às crianças que as mulheres não podem ser agredidas e que isto é errado, assim, levando esse ensinamento para a vida toda e na esperança de que em um futuro bem próximo a violência contra as mulheres não exista mais.

TEMA DE REDAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA NA LUTA PELOS DIREITOS DAS MULHERES


TEMA DE REDAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO FEMINISTA NA LUTA PELOS DIREITOS DAS MULHERES

 CARLA GOBB SOCIEDADE

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância do movimento feminista na luta pelos direitos das mulheres”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O MOVIMENTO DE MULHERES – UMA FORÇA DE MUDANÇA INCOMPARÁVEL

O movimento feminista é reconhecido, com toda justiça, como o movimento que mais transformou a ordem estabelecida em nossas sociedades e continua a fazê-lo. Nós o fizemos afirmando que não há separação entre o público e o privado, rejeitando a existência de uma dicotomia entre o pessoal e o político, quebrando o silêncio em torno das diversas formas de apropriação do corpo das mulheres, rejeitando as imposições dos homens sobre nossa sexualidade, valorizando a experiência e o trabalho das mulheres, compreendendo que há crises que não nos enganam sobre o estado de saúde de uma sociedade: crise da reprodução, da segurança humana, da democracia, etc.
O movimento de mulheres é um dos movimentos sociais que mais rapidamente se ‘globalizaram’ desde os anos 1970. Nós tivemos de aprender a fazê-lo considerando as diferenças de classe, etnia, cultura, orientação sexual, etc. Evidentemente temos passos importantes ainda a fazer, e é por isso que continuamos sendo interpeladas pela diversidade e pluralidade não estritamente como um fator de inclusão, mas como um fator que aprofunda a riqueza de nossas experiências e de nossa análise.
Para aumentar nosso impacto e nossa capacidade de transformação da sociedade, tivemos de desenvolver uma abordagem que permita ao conjunto das mulheres se identificar com a nossa luta e ao mesmo tempo reconhecer as desigualdades entre nós e os diferentes privilégios daí decorrentes. Essa abordagem global nos coloca na linha de frente das lutas nacionais, regionais e, cada vez mais, mundiais para fazer reconhecer a indivisibilidade dos direitos econômicos, sociais, políticos e culturais das mulheres. Ela nos obriga a questionar o impacto de nosso trabalho, de nossas próprias ações, nossas práticas ou análises se elas não permitem ir ao encontro das preocupações das mulheres de diversos meios e lhes dar a palavra, se elas perpetuam ou reforçam divisões baseadas no status econômico, pertencimento a uma comunidade, orientação sexual, etc., se elas não conferem mais liberdade e direitos às mulheres de diversos países ou grupos de nossa sociedade.
Nós percorremos um longo caminho, e devemos estar orgulhosas e continuar a agir a partir de nossas próprias redes, de nossas próprias análises. O movimento feminista, como movimento social, é cada vez mais necessário para mudar a vida das mulheres. Nós somos confrontadas com isso todos os dias ao ver o impacto da globalização neoliberal ou da militarização de nossas sociedades sobre as mulheres.

TEXTO II

As feministas querem por exemplo o fim da violência de gênero – no Brasil, a cada 12 segundos uma mulher é violentada, de acordo com uma pesquisa da Secretaria de Políticas para Mulheres do Governo Federal, a cada 10 minutos, uma mulher é estuprada, de acordo com o Mapa da Violência, e a cada 90 minutos uma mulher é assassinada, de acordo com o IPEA. Todas essas violências estão relacionadas à questão de gênero – são casos que durante muito tempo foram chamados de “passionais”, são casos que acontecem dentro de casa, no seio familiar, e que se diferem da violência que atingem os homens, que morrem por diversos motivos, mas nunca por serem homens.
Mais: no Brasil as mulheres ainda ganham em média 30% a menos do que os homens para exercer a mesma função, de acordo com uma pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Mulheres também são maioria no trabalho doméstico, acumulando funções dentro e fora de casa. São as maiores vítimas de assédio sexual no trabalho, normalmente cometido por homens em situação de hierarquia superior. Enfim, por vários motivos, ainda há muito o que conquistar em termos de direitos.

TEXTO III

TEXTO IV


In: https://www.imaginie.com.br/temas/tema-de-redacao-importancia-do-movimento-feminista-na-luta-pelos-direitos-das-mulheres/

sábado, 17 de março de 2018

AS MÃOS QUE AFAGAM TAMBÉM CARREGAM BANDEIRAS

AS MÃOS QUE AFAGAM TAMBÉM CARREGAM BANDEIRAS

Fonte: Zero Hora, Altemir Tortelli

Ao longo da história o papel social das mulheres tem mudado muito. Passo a passo tem avançado e se transformado na sociedade. No século 20, as mulheres foram capazes de grandes lutas e transformações saindo de uma condição de total submissão, escravidão e exclusão. Mas isso ainda não aconteceu com grande parte das mulheres que continuam à margem dos direitos e políticas de inclusão.
Há anos as mulheres lutam pelo direito a cidadania, pela diminuição da jornada de trabalho, por melhores condições de vida e mais dignidade. Sempre foi com muita luta e organização que se conquistou direitos como a aposentadoria para as trabalhadoras rurais, o salário-maternidade, o direito à participação política e a livre expressão. Gerar a vida é uma missão que as mulheres receberam da natureza. Mas isso não significa uma carga de dor e discriminação. Isto é um exercício de escolha das mulheres e de corresponsabilidade do Estado, da sociedade e da família.
O Estado do Rio Grande do Sul tem uma tradição muito forte na agricultura e as mulheres gaúchas deixaram sua marca nas maiores conquistas e construções de novos direitos para as mulheres brasileiras. Muito nos orgulha sermos filhos e filhas dessas mulheres que tiveram que lutar dentro de suas próprias famílias pelo direito de sair de casa e buscar sua própria dignidade.
Muitas foram as conquistas dos agricultores familiares e nessas conquistas a mulher do campo exerceu papel fundamental. Com olhar diferenciado, as agricultoras familiares possuem destaque na luta pela produção diversificada e soberania alimentar e também mostram grande preocupação na preservação dos recursos naturais. Uma das maiores conquistas desse setor foi a inclusão previdenciária dos trabalhadores e trabalhadoras rurais que é considerada por todos os dados estatísticos do Brasil como a maior distribuição de renda feita no meio rural. Esse fato levou a mais uma caminhada, mais uma luta, e à conquista do salário-maternidade para as trabalhadoras rurais. Até então, as mulheres agricultoras criavam seus filhos sem nenhum reconhecimento do Estado.
As mulheres demonstram sua força na conquista de espaços importantes, como na política, nos movimentos sociais, nos sindicatos e na sociedade de maneira geral. Hoje a maior autoridade do Brasil é uma mulher, a presidenta Dilma Rousseff. Uma vitória histórica. No entanto, muito ainda há para se fazer. Uma das principais lutas é garantir o aumento da Licença Maternidade de quatro para seis meses para todas as mulheres trabalhadoras. Que este dia de comemoração dos direitos adquiridos dê ainda mais força para que as mulheres continuem lutando e mais sensibilidade aos homens para essa caminhada conjunta que demostram que as mãos que afagam também são as mesmas que carregam grandes bandeiras de luta.

Fim

Redação dissertativa 836: Tema: Mulher.Tópicos: redação dissertativa pronta, dia da mulher, papel social das mulheres, inclusão social da mulher, direito a cidadania, jornada de trabalho da mulher, dignidade da mulher, trabalhadoras rurais, salário-maternidade, direito à participação política e a livre expressão, discriminação da mulher, sociedade, família, mulher na agricultura, mulher brasileira, mulher do campo, inclusão previdenciária dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, mulheres agricultoras, mulher na política, mulher nos movimentos sociais, mulheres trabalhadoras, direitos adquiridos da mulher.

In: http://www.mundotexto.com.br/redacao_dissertativa/redacao_dissertativa_836.html

O copo de água

O COPO DE ÁGUA Um conferencista falava sobre gerenciamento da tensão. Levantou um copo com água e perguntou à platéia: - Quanto você...