terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O olho de vidro do meu avô, por Sabrina P. Flores

Ficha de leitura

Nome: Sabrina P. Flores Nº: 30 Turma: 82

Título: O Olho de Vidro do Meu Avô

Autor: Bartolomeu Campos de Queirós

Editora: Moderna

Síntese: É o homem que ainda guarda o olho de vidro do avô, mas é o menino que percorre os caminhos de Bom Destino, cidade pequena e plana, cansada de tanta paz, em que o tempo parece escorrer mansamente. O avô reina misterioso: com o olho direito, via o sol, a luz, o futuro, o meio-dia, e, com o olho esquerdo, via a lua, o escuro, o passado, a meia-noite. O neto fascinado embrenha-se no mistério como quem não vê, que é o jeito de menino ver. O avô usa um olho de vidro. Como isso aconteceu, não se sabe: parece que o olho de vidro não existe se não se fala dele, mas para o menino, curioso e imaginativo, o olho de vidro provocava atração e medo. Aos poucos, podemos recolher aqui e ali fragmentos da história do avô: ele receitava remédios homeopáticos, tinha sete filhos, um outro amor. Um dia, como sempre fazia, saiu e não retornou ao fim da tarde para o jantar. Tempos depois encontram restos do terno de linho branco e o olho de vidro olhando para o céu. Desapareceu em mistério como vivera a vida.

Crítica do livro: O autor recria a infância com a poética das palavras: os sentimentos vividos, os episódios cuidadosamente guardados. Se a busca do tempo da infância é busca do que já não é, a magia da literatura torna possível o impossível e o menino revive no artista que ainda guarda o olho de vidro do avô em um pires sobre a mesa. Livro muito bom.


Um comentário:

  1. pois nao acho esta historia como fasso para achar estou presisando muinto

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